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domingo, 13 de janeiro de 2013

Bushidou to Wa Shinu Koto to Mitsuketari


Esse título é a primeira coisa que me vem a cabeça quando penso em Samurai Spirits. Na verdade foi a primeira coisa que ouvi quando coloquei meus olhos pela primeira vez nessa obra prima da SNK. Já disse aqui a importância de Garou Densetsu na minha vida, pois foi o game que me introduziu ao mundo da SNK, e não é de se estranhar que seja uma de minhas favoritas até hoje, e ela seria a melhor de todas, se não existisse um jogo chamado Samurai Spirits. Eu como apreciador da história do Japão, principalmente da época do Bakumatsu, não podia deixar de me realizar com essa série. Confrontos com espadas, personagens cativantes (e até reais), um misto de ficção e história que se encontram para criar uma combinação fantástica. O primeiro jogo levou o estilo a um novo patamar e tem uma importância monstro, mas sua continuação é para mim um dos melhores jogos que já foram criados, sem dúvida meu episódio favorito até hoje (olha que saíram tantos depois) e que além de tudo introduziu a série meu personagem favorito que é o Kibagami Genjuro. 

Mas não dá aqui para falar de todos os jogos, animes, mangas e tudo o mais sobre Samurai Spirits, mas vou falar um pouco do primeiro game e série geral. Tem muita coisa bacana e personagens legais mas é muita informação, e eu realmente queria falar de tudo, mas esta é uma série gigante e complexa. Joguei vários desse episódios e gosto muito de tudo, gráficos, golpes, estilo, personagens, coisas que só são vistas juntas em uma outra série que eu curto demais chamada Bakumatsu Roman, que todos conhecem como "The Last Blade" mas essa fica para depois. 

Samurai Spirits (サムライスピリッツ) foi criado em 1993 pela ainda SNK, para arcade e posteriormente para o Neo Geo. Eu sempre ficava impressionado com os jogos da SNK pois tinham uma resolução excelente e um som destruidor, mostrando que eles como ninguém sabem fazer jogos de luta. É uma pena que toda essa qualidade tenha desaparecido e os caras hoje em dia nos presenteiam com uma verdadeira porcaria que é o Samurai Spirits Sen, que nem merece carregar esse nome, pois não há nada ali que se salve, infelizmente. 

Esta série é marcada com inovações relevantes como a barra "Rage", que enche quando o jogador tem seu personagem recebendo dano, fazendo com que quando totalmente cheia, pode-se notar efeitos nos personagens e executar golpes especiais, dependendo do jogo. Foi também o primeiro jogo a incorporar um sistema de defesa especializado: bloquear um ataque iminente no último momento possível para defletir o ataque do oponente e baixar sua guarda, dando tempo para um contra-ataque. Esta habilidade encontrou-se presente pelas séries e variações desta foram mostrados em vários outros jogos de luta, como o já citado The Last Blade, mais tarde, com o nome de Parry no Street Fighter III (da Capcom) e com o nome de Just Defense em Garou: Mark of the Wolves. Escolha de "versões" diferentes do mesmo personagem a partir do terceiro episódio. Nos primeiros games também temos a presença ilustre de Kuroko, o juiz das partidas, que posteriormente podia ser controlado e tinha golpes dos jogos Fatal Fury e Art of Fighting. 

A série tem início na era Tenmei, quando alastrada pela fome, no Japão, o que levou a uma severa depressão e caos iminente pelo país. Enfurecido pelos lamentos dos homens de seu país e pela indiferença dos Shogun para com tal situação, o ex-general de Tokugawa, Gaoh Kyogoku Hinowanokami, começa uma rebelião em sua terra, Hinowa, contra Tokugawa. A guerra causada pelo conflito ganha o interesse de vários guerreiros. No fim da guerra, Gaoh é derrotado por Yoshitora Tokugawa e este último ganha posse de shogun para o país.

Mais de uma década antes da série começar, Amakusa Shiro Tokisada (que realmente existiu e liderou 37 mil pessoas de Shimabara e Amakusa na Rebelião Shimabara contra a perseguição aos cristãos japoneses e as tropas enviadas pelo xogunato Tokugawa, desculpa eu curto história e não podia deixar de comentar isso), selou um pacto com uma entidade do mal chamada Ambrosia, momentos antes de sua execução. Usando o corpo de Shinzo (um dos filhos de Hattori Hanzo), ele ressuscita dois anos após os eventos em Hinowa. Ele planeja vingar-se dos que reinaram contra ele, com a intenção de ressuscitar Ambrosia no mundo mortal quando o fizesse. Ele rouba o item sagrado, a Pedra Palenke, de Grenhell (um país fictício da América do Sul) para obter o poder necessário para fazer o ritual. Essa é a história do primeiro game que tem um final a qual Amakusa é derrotado por Haohmaru e Nakoruru. A do jogo todo e de cada personagem é complexa e muito legal também, procurem se puderem.

Lista dos personagens do primeiro episódio:
  • Haohmaru 
  • Nakoruru
  • Hattori Hanzo
  • Galford
  • Tachibana Ukyo
  • Yagyu Jubei
  • Senryo Kyoshiro
  • Shiranui Genan
  • Wan-fu
  • Christine de Colde Charlote
  • Earthquake
  • Tam Tam
  • Amakusa Shiro Tokisada 
Aqui está a cronologia oficial tirada do site oficial de Samurai Shodown V (S.S. abreviação de Samurai Spirits:
  • 1786 (em janeiro, até o fim do verão) – S. S. Zero (Samurai Shodown V)
  • 1788 (do começo de primavera até o começo do verão) – S. S. (Samurai Shodown)
  • 1788 (do verão até o começo do outono) – S. S. Zankuro Musouken (Samurai Shodown III)
  • 1788 (do outono até o começo do inverno) – S. S. Amakusa Kouri (Samurai Shodown IV)
  • 1789 (de primavera a verão) – S.S. Haohmaru Jigokuen (Samurai Shodown II)
  • 1789 (no outuno) até 1790 (no verão) – S.S. (64) (Samurai Shodown 64)
  • 1790 (do fim do outuno até o começo do inverno) – S.S. 2 Asura Zanmaden (Warriors Rage)
  • 1811 – S.S. Shinsho (Samurai Shodown: Warriors Rage (Playstation))
Bom, o game tem Movie, Ova, Game Card, e muita coisa ainda. Tem um jogo que eu curto muito também que é a versão "RPG" (Bushido Retsuden), como fã de Samurai Spirts e também de RPG, não é a toa. O problema que esse jogo nunca saiu em inglês, para nenhum console que eu saiba (acho que no emulador fizeram um patch em inglês) o que o torna meio difícil, mas as batalhas são as melhores dos dois mundos: RPG e luta. Joguei 3 desses (Neo Geo, Saturn e PSOne). A versão do Neo Geo apesar de ser a mais lenta de loading (como sempre, os "loadings" do Neo CD são intermináveis) é a melhor pois tem os melhores gráficos e personagens e estágios exclusivos como do Shizumaru.

O que sinto falta são os embates em minha casa de Samurai II (que tem o nome mais legal também: Shin Samurai Spirits Haohmaru Jigokuen), quando tive contato com o maravilhoso Neo Geo CD, que era mais lento que o de cartucho, que eu já conhecia. Foi com meu amigo Cesar que aprendi a virar bonequinhos no jogo e os especiais secretos, bons tempos. Jogo até hoje e tenho vários aqui, até os novos. As coletâneas, os de PSone, do PS2 e até do Neo CD, mas me desculpem Samurai Spirits TEM que ser em 2D. Apesar que aquele 64 do arcade (que a gente jogava no Tatuapé, lembra Cezão?) até era legal. Mas o console não vingou, a SNK se foi e virou SNK Playmore, lançando coisas duvidosas até hoje. 

Essa porra tá muito grande já, daqui a pouco ninguém vai ler mais, eu sei. Terminando, direi que amo esta série (de novo), sinto falta do meus amigos e das jogatinas de fim de semana. Os games marcam cada um de uma maneira, e o mesmo pode fazer parte da história de muitos. Coisas que temos em comum. Deixo aqui um video com algumas aberturas dos games e uma do OVA, já com a nova intro 2013. Esqueci, o título desse texto é a primeira frase da abertura do primeiro game e significa: "O Caminho do Guerreiro é encontrado na morte". Abraço a todos. 


Lista das intros:
Samurai Spirits (サムライスピリッツ)
Shin Samurai Haohmaru Jigokuhen (真サムライスピリッツ 覇王丸地獄変)
Samurai Spirits Zankuro Musouken (サムライスピリッツ 斬紅郎無双剣)
Samurai Spirits Amakusa Kourin (サムライスピリッツ 天草降臨)
Shinsetsu Samurai Spirits Bushido Retsuden (新説サムライスピリッツ 武士道列伝)
Samurai Spirits (64) (侍魂 ~SAMURAI SPIRITS~)
Samurai Spirits (64) 2 Asura Zanmaden (SAMURAI SPIRITS 2 アスラ斬魔伝)
Samurai Spirits Asura Zanmaden (OVA)
Kenkaku Ibunroku Yomigaerishi Soko no Yaiba: Samurai Spirits Shinsho (剣客異聞録 甦りし蒼紅の刃 サムライスピリッツ新章)
Samurai Spirits Zero (サムライスピリッツ零)
Samurai Spirits Zero Special (サムライスピリッツ零SPECIAL)
Samurai Spirits Tenkaichi Kenkakuden (サムライスピリッツ 天下一剣客伝)
Samurai Spirits Sen (サムライスピリッツ閃)


Roger "Jigoku de matsu ga ii" Himura
Acha o último Samurai Spirits um jogo "Sen" noção!
 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

The Dragon Slayer

Estou com atraso exagerado para postar, além de razões pessoais, outro fator é o de eu estar jogando The Elder Scrolls V: Skyrim. Direi aqui que há muito tempo não me empolgo tanto com um game. Acho que desde Ocarina of Time. Parece que o tempo para e só o mundo de Skyrim importa, exatamente como o mundo de Hyrule me parecia alguns anos atrás. 

O game é enorme e cheio de opções e costumizações. Lembro que o último Elder que joguei foi o Morrowind (a terceira parte, ainda o tenho aqui) no PC, pois não joguei o Oblivion que é a quarta parte e nesse período, aconteceu uma (r)evolução. Eu realmente fiquei impressionado com o poder do jogo. Mundo aberto, milhões de itens, armaduras, armas, magias, poções e tudo que torna os RPGs o melhor estilo para quem não curte personagens estáticos. Se pode ser o que quiser e como quiser. Os gráficos são excelentes e a trilha sonora é de dar inveja a filmes épicos (ouço sem parar aqui em casa). Cada momento é único e o objetivo é de sua escolha. A missão principal é bem curta, mas ela nem chega a ser importante por incrível que pareça, pois o game foi criado para ser degustado, aproveitado e explorado ao seu limite, e acredite, voce pode fazer isso por horas e dias a fio, pois coisas não faltam para se fazer. 

Como disse cada momento é único, voce sai e não sabe o que te espera em cada canto, os detalhes de cada ambiente são muito bem elaborados e as vezes voce só fica parado, apreciando a paisagem e esquece das missões. Rios, lagos, chuva, neve, cavernas, castelos e florestas, tudo impressiona e se enxergar uma montanha lá longe no horizonte, certeza que se pode chegar até lá em cima. No caminho encontra pessoas, amigos, inimigos, animais, gigantes e claro, dragões. Eles são todo o clímax de Skyrim, e quando voce os ouve, vê suas sombras, seus coração bate mais forte e tudo parece pequeno próximo ao que se seguirá. E afirmo, cada batalha contra um dragão é épica e memorável e, quando suas "souls" são absorvidas, voce sente um triunfo incalculável. Não é a toa que foi o Game do Ano. Merecido.

Posso ficar horas aqui falando desse jogaço e acreditem, eu não me cansaria. Mas o objetivo é só a divulgação porque eu acho que todo mortal que curte games, tem que conhecer esse, tem que sentir essa emoção que o jogo emana, apreciar os gráficos, e viver uma aventura sem precedentes, que pode durar por muito tempo. Agora para que curte RPGs, Adventures e afins, é obrigatório. 

Parabéns para a Bethesda por mais um ótimo trabalho e por tirar mais horas da minha vida (já não bastou Fallout 3). Para que voces também fiquem empolgados, fizemos um video simples com um som que curto muito e que tem tudo a ver com Skyrim, afinal Dovahkiin é um escolhido, por ser um Dragonborn, e quando caminha além das cidades, lutando com honra, enfrentando os gigantes alados, afinal consegue derrotá-los e retorna para casa, com a armadura manchada de sangue, mas com glória, dizendo aos reis e aos aldeões que seu dever está cumprido. Em seguida monta em seu cavalo e se vai, cavalgando na tempestade. FUS ROH DA!

Mais sobre Skyrim: The Elder Scrolls V: Skyrim


 Roger "Dragonslayer" Himura
(Quer urgente o DLC para voar com os Dragões... só que não...) 



sábado, 24 de novembro de 2012

"A Lenda do Lobo Solitário Parte II"

Só para fechar sobre essa série como prometido, farei um resumão dos outros jogos e "spin-offs", porque é muita coisa, e o foco éra o original, que tem uma história toda por traz. Sem mais.

Garou Densetsu 2: Aratanaru Tatakai (Fatal Fury 2), jogo de 1992. Após um ano após a derrota de Geese, outro homem assumiu o controle do torneio, desafiando lutadores do mundo para provar seu poder. Esse homem é Wolfgang Krauser, um nobre alemão (que é meio-irmão de Geese, portanto seu interesse em encontrar o homem que o derrotou, no caso Terry) da linhagem dos Strolheim. Dessa vez o grupo dos irmãos Bogard tem companhia e mais lutadores podem ser escolhidos: Mai Shiranui, Kim Kaphwam, Big Bear (que é o Raiden do jogo anterior), Cheng Sinzan e o mestre Jubei Yamada. Como chefões temos o eterno Billy Kane, o boxeador Axl Hawk e o toreador mestre em Savate, Zipota e Esgrima, o braço direito de Krauzer Lawrence Blood. E o próprio Krauzer. Uma curiosidade: a cicatriz que o Krauzer possui na testa, ele ganhou numa luta contra Jeff Bogard (o pai de Terry e Andy) e Hanzo Shiranui (avó da Mai, líder do clã Shiranui). O torneio termina com Krauzer sendo vencido por Terry Bogard. Gosto muito desse também, é a estréia de um dos meus lutadores favoritos tanto dessa série como do TKOF, Kim Kaphwan.

Garou Densetsu: Special (Fatal Fury Special) de 1993. O game é uma versão turbinada de Fatal Fury 2, com três personagens que voltaram do original e contando com a participação de Ryo Sakazaki, da série Ryuuku no Ken (Art of Fighting) totalizando 16 personagens.

Garou Densetsu 3: Haruka-naru Tatakai (Fatal Fury 3: Road to The Final Victory) de 1995. O imortal Geese está de volta (de posse dos Pergaminhos da Imortalidade) e novamente tenta mostrar sua influência lançando novo desafio aos lutadores, mas ainda existe um "plot" aqui sobre a ameaça do irmão Jins, perseguidos por Mochizuki que pretende exorcizá-los. Além do trio principal desta edição participam Mai Shiranui, Bob Wilson, Blue Mary, Hon Fu, Franco Bash, Sokaku Mochizuki, Ryuji Yamazaki, Jin Chonshu, Jin Chonrei e Geese Howard. Novos lutadores e novos golpes, mais fáceis de realizar digamos. Muito bom esse game, adoro a apresentação (japonesa). Curiosidades: a agente especial Blue Mary foi baseada na personagem Andróide Nº 18 de Dragon Ball; O detetive de Hong Kong, Hon Fu é meio Bruce Lee e Jackie Chan, do filme Police Story; o lutador ítalo-americano de kickboxing Franco Bash é baseado no lutador de boxe, kickboxing e wrestling Don Frye (Oh My Gooood). Estreia da Mary e do grande Yamazaki que também migraram depois para TKOF.

Real Bout Garou Densetsu (Real Bout Fatal Fury): Um recomeço da série com gráficos mais "animados", combos aprimorados e controle facilitado. Lançado em 1995, possui 16 lutadores e a possibilidade de "destruir" a borda dos cenários, possibilitando um "out of ring". Gosto bastante da serie Real Bout principalmente do próximo lançamento. 

Real Bout Garou Densetsu Special (Real Bout Fatal Fury Special): de 1996. Meu favorito dessa fase, possui 20 lutadores disponíveis e a volta dos 2 planos de batalha. Em 1999 ganhou uma versão para o PSOne chamada Real Bout Fatal Fury Special: Dominated Mind, trazendo um personagem que não era selecionável em Real Bout 2 (Alfred) e o White, personagem exclusivo dessa versão (Que tem uma apresentação em anime muito f@da).

Real Bout Garou Densetsu 2: The New Comers (Real Bout Fatal Fury 2: The Newcomers) de 1998. Com 2 novos lutadores ( Li Xiangfei e Rick Strowd) e cenários com 1 ou 2 planos de batalha, mas num sistema mais parecido com o primeiro Real Bout, utilizando o botão de esquiva para atacar o adversário em outro plano. Possui como "final boss" secreto Alfred, que é o protagonista de Dominated Mind citado anteriormente.

Garou: Mark of The Wolves. Um dos meu favoritos também, de 1999. Nono e ultimo jogo da série. Os 2 planos característicos foram removidos e foi introduzido o sistema Tactical Offense Position (T.O.P.), que é uma área especial na barra de energia, que quando é alcançada, fará o personagem entra em modo T.O.P, concedendo-lhe a habilidade de usar o ataque T.O.P., recuperação gradual de energia e dano maior de ataque. Também foi introduzido o sistema Just Defend, que recompensa os jogadores que bloqueiam com sucesso um ataque no último momento, com uma pequena quantidade de recuperação de energia e imediatamente poder contra-atacar. Se o jogador aqui conseguir terminar todos os rounds com pelo menos uma categoria AAA, poderá enfrentará o chefe Kain R. Heinlein, o qual libera um novo encerramento após derrotá-lo. Se não, Grant será o chefe final e não haverá o encerramento especial. A história se passa 10 anos após a morte de Geese (de novo) em Real Bout (ignorando a parte 2) e contem somente um personagem da serie antiga que é o Terry, agora mais velho e com papel secundário. O novo protagonista aqui é Rock Howard filho de Geese e aluno de Terry. Ele mescla em habilidades o melhor de dois mundos: Terry e Geese.

Além deles temos: Kevin Rian, um policial de Southtown, amigo de Terry e Rock; Bonne Jenet, uma pirata (???) que tem uma queda por Terry Bogard; Kim Dong Hwan e Kim Jae Hoon, filhos do lendário  Kim Kaphwan, e que são também rivais; Gato Futaba, um lutador poderoso que perdeu a memória; Hotaru Futaba, irmã mais nova de Gato; Hokutomaru, pertence ao mesmo clã  de Mai Shiranui, e foi treinado por Andy Bogard; Marco Rodriguez, mestre no Caratê Kyokugenryu que foi derrotado por Ryo Sakazaki nas finais do último torneio; The Griffon Mask, um famoso campeão de luta-livre em Second Southtown; Freeman, um misterioso serial killer que matou diversas pessoas, entre elas, o parceiro e amigo de Kevin Rian, e a família de Gato. Curiosidades: Marco Rodriguez é o nome do personagem na versão japonesa original e é brasileiro. Na versão americana, o nome do dele foi mudado para um nome pior, Khushnood Butt. O mesmo aconteceu com The Griffon Mask, que foi renomeado como Tizoc (WTF??).

A serie também ganhou animes (Battle Fighters: Garou Densetsu (1992), Battle Fighters: Garou Densetsu 2 (1993), Garou Densetsu - The Motion Picture (1994)) e foi usada como base para uma outra serie famosa que praticamente a sucedeu que foi o The King of Fighters, onde varios personagens participam. Também ganhou uma versão 3D chamada Garou Densetsu: Wild Ambition recontando a história original, com novos gráficos e personagens dos outros games, lançada originalmente para a placa arcade Hyper Neo Geo 64 e posteriormente convertida para o PSOne. 

Desculpa a "resumida", ficou faltando muita coisa, mas é só uma idéia para quem não conhece se interessar sobre essa magnífica obra da SNK-Playmore. Até Samurai Spirits então...

By Roger "Buster Wolf" Himura

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uma Breve História...



Possuidor de uma grande inteligência, de uma habilidade incrível de análise, costuma estudar seu adversário para então vencê-lo rapidamente, muitas vezes de forma fatal, pois não costuma ter compaixão em batalha ou aqueles que lhe trazem problemas. Mas essa é sua face como guerreiro. No resto do tempo Kurama é gentil com todos, amigo e não mede esforços para ajudar aqueles que ama. Itsuki, ao vê-lo enfrentar Toguro Ani, surpreso, define Kurama como alguém "capaz de se sacrificar por aqueles que ama, amando demais, mas capaz de matar friamente qualquer um que se ponha em seu caminho ou no caminho destes". E basta lembrar a frieza com que ele matou Roto (Time Lokuyukai), Toguro Ani, Shaki (antigo capitão de Yomi) e até mesmo sua reação diante do Yomi enfurecido quando este descobriu que o homem que lhe cegou, quando tentou lhe matar, fora mandado por Kurama, para ter certeza disso.

Kurama era conhecido como um poderoso youkai ladrão, cuja crueldade e força atingiam grande fama. Ferido, ele foge ao mundo humano e toma posse da criança que se desenvolvia no ventre de Shiori Minamino, nascendo como filho dela e crescendo como tal. Acreditando que em 10 anos recuperaria parte de sua força e então não precisaria mais de sua mãe, Kurama cresce até atingir 9 anos, quandpo percebe que ama Shiori como a uma mãe e a partir daí resolve ficar do lado dela. Ele retribui o amor que recebeu, sem nunca lhe contar que é um youkai.
Conhece Yusuke ao roubar o espelho do mundo das trevas, com o qual pretendia salvar sua mãe, internada num hospital, mesmo sabendo que em troca teria que dar a própria vida. Yusuke, sem pensar muito, acaba então por ajudá-lo, ao dar também parte de sua recém conseguida vida e o preço do milagre não é cobrado. A partir daí, ambos se tornam muito amigos e Kurama passa a integrar o Time Urameshi, ajudando Yusuke em suas missões.

Kurama participa da luta contra os 4 monstros (Genbu, Byakko, Seiryu, Suzaku), enfrentando Genbu e mostrando sua força pela primeira vez. Mais tarde integra o Time Urameshi no Torneio das Trevas, e enfrenta Roto (Time Lokuyukai), Gama e Touya (Time Mashoutsukai), Uraurashima (Time Uraotogi), e Karasu (Time Toguro), voltando a sua força original (a de Yoko) pela primeira vez em 15 anos. Na fase seguinte, auxilia Yusuke na luta contra Sensui, quando atinge o nível A em força e passa a se transformar em Yoko Kurama quando sua energia se descontrola. Com seus poderes retornando, Kurama se alia a Yomi, antigo companheiro e amigo, agora um dos 3 reis do Makai, tornando-se comandante do exército de Yomi e, mais tarde, participa do Torneio do Makai, quando enfrenta Shigure.

By Vlady Polansky

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"A Lenda do Lobo Solitário"

Lembro de que quando fazia Senai, na hora do intervalo as vezes íamos a um fliperama para passar o tempo. Tinha Street II que era febre total, Captain America and The Avengers que a gente jogava sempre e até terminamos, Captain Commando e outros. Mas tinha um jogo estranho que ficava lá no canto e que poucos ousavam se aventurar nele. Era parecido com Street Fighter mas muito mais difícil, tinha um visual exagerado, plano de fundo na jogabilidade, coisas que nunca tínhamos visto e apenas três personagens, mas que eram marcantes. 

Desculpem fãs de KOF (eu sou também) mas esta serie da falecida SNK é a minha favorita e acho que tudo de melhor da empresa saiu daqui. Quando resolvemos dar um tempo no jogo da Capcom e dar uma chance a esse novo, imediatamente ele começou a fazer parte das nossas vidas. E faz até hoje. A quantidade de personagens aumentou, a serie ganhos "spin-offs", especiais, virou anime e hoje o lançamento do primeiro game já completa 21 anos. 

Garou Densetsu: Shukumei no Tatakai (Fatal Fury: King of Fighters), apareceu em 91, e foi um dos primeiros sucessos do novo console da SNK o Neo Geo. Foi o inicio das series de jogos de luta da empresa. Tinha singularidades com o Street World Warrior, mas possuía como já citei dois planos de batalha que podiam ser alternados pelo jogador, uma inovação já que ainda não haviam jogos "3D". Conta a história dos irmãos Bogard, Terry e Andy que junto com Joe Higashi, lutador de Muay Thai e amigo de Andy, irão se empenhar em uma vingança ao "quase imortal" Geese Howard, chefe do crime organizado em South Town e assassino do pai dos irmãos, Jeff Bogard. Para tanto se aventuram num torneio chamado King of Fighters (tai um bom nome pra outra série, rs), para tentar derrotar o anfitrião do mesmo, o próprio Geese. Encontrarão pedreiras no caminho claro, como o que depois saberíamos ser o mestre de Jeff e Geese Tung Fu Rue (também é mestre de Cheng Sinzan), Richard Meyer e sua capoeira, o DJ dançarino Duck King, o boxeador Michal Max, outro lutador de Muay Thai chamado Hwa Jai, o gigante Raiden e o braço direito de Gesse, Billy Kane

Além do plano de fundo o jogo lançou as provocações entre personagens (Michael Max e Geese provocam se voce fugir muito). O game possui em seu time de criação programadores do Street Fighter original. O primeiro nome pensado para o jogo foi Real Bout, e esse nome pode ser visto em alguns cenarios, curiosamente o mesmo foi usado a partir da quarta edição da série (Real Bout Garou Densetsu - Real Bout Fatal Fury). Falaremos disso depois.

Curiosidades que conheço sobre o game: Richard Meyer o dono da rede de bares/boates Pao Pao Cafe, que dizem ser uma homenagem ao ator Richard Pryor, só aparece aqui como lutador, mas posteriormente retorna a serie com seu aprendiz Bob Wilson. O Mestre Tung é clara homenagem ao Mestre Munteroshi (Kamesenin) de Dragon Ball. Michael Max mais que óbvio que foi espelhado em Michael "Mike" Tyson. Dizem que Hwa Jai foi baseado no lutador Tong Po do filme Kickboxer. Quando se entrava "contra", para se enfrentarem os jogadores primeiro tinham que derrotar o personagem que estava sendo controlado pelo jogo (2 contra 1), isso só não acontecia contra o Sr. Howard.

Bom, nem preciso dizer que esse jogo marcou uma parte da minha vida e ainda é a minha série favorita até hoje, jogo sempre que posso. Ainda hoje ele é bem difícil de ser dominado devido a jogabilidade, mas ainda assim divertido. Saudades do fliper, do Senai e da galera, eu mato com uma partida de Garou ou assistindo aos animes. Possuo a serie toda de jogos que saiu para PS2 e guardo aqui com carinho (e nem tenho mais PS2). Bom, até a próxima quando vou falar mais sobre os outros games dessa serie. Recomendadíssima.

Para Cesar Anselmo, Fabio Foz, Clayton Tadeu, Alexsandro de Almeida, Alan Patrick, Caio, Manoel, Fabio Pereira e tantos outros que não citei, que fizeram parte disso e estavam lá também, bons tempos. Abraço a todos.

A seguir a abertura (que por sí só arrepia) e a capa sem vergonha da versão americana do Neo Geo que é engraçada



 By Roger "Raising Storm" Himura

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Um Conto de Alma e Espadas...


Soul Edge é o primeiro jogo da série Soul. Desenvolvido e publicado pela Namco, foi lançado, para os Arcades em Abril de 1996 no Japão. Alguns meses depois (em junho), a Namco soltou uma nova versão com nome de Soul Edge Ver. II, feita para os jogadores que acharam o original muito “hardcore” e que diziam que o chefão final era quase impossível de vencer.

Hwang (que inicialmente era apenas uma versão do Mitsurugi para a versão coreana do jogo) foi introduzido para os jogadores japoneses com uma nova lista de golpes, Cervantes tornou-se um personagem jogável, e todos os personagens receberam melhoras nos movimentos.

Mais tarde, o jogo foi lançado para o PlayStation, sendo renomeado para Soul Blade na Europa, na América do Norte e na Austrália. Soul Edge foi amplamente ofuscado pela sua seqüência, o famoso Soul Calibur, que foi considerada como o ponto inicial da série em 1999, com várias seqüências e uma história pra lá de complexa.

Soul Edge é o nome da espada demoníaca, da qual a série se baseia (na verdade mais este episódio, pois logo teríamos a introdução da Soul Calibur e Soul Edge macho e fêmea e etc... esse é outro assunto). Foi o segundo jogo de luta em 3D a apresentar personagens que utilizavam armas, mesmo porque colocar armas em personagens de luta já não era um conceito original (Samurai Spirits já estava lá).

A Namco criou um excelente conceito de combate baseado em armas implementando a importância da distância na jogabilidade. Os personagens mais lentos, com armas de longo alcance, tentam atingir o oponente com um imenso impacto de certa distância, em quanto que o personagem rápido e com armas pequenas (ou de curto alcance) tenta chegar o mais próximo possível do oponente para assim o atingir com ataques rápidos. Porém, certos movimentos também influenciam no alcance das armas e vária novas estratégias podem ser criadas.

Versão original de arcade:

· Mitsurugi (posto como Hwang na versão coreana)
· Siegfried
· Taki
· Li Long
· Sophitia
· Rock
· Seung Mina
· Voldo


Soul Edge Ver. II:


· Hwang
· Cervantes de Leon


Versão para console:


· SoulEdge
· Han Myong

· Siegfried! – Siegfried quando foi possuído pela Soul Edge no seu final ruim. Este conceito foi usado, mais tarde, para criar o Nightmare.
· Sophitia! – Sophitia sem armadura, tirado de seu final.
· Sophitia!! – Sophitia vestindo uma roupa de mergulho, tirado de seu final alternativo.


Bom, eu joguei esse jogo até os dedos criarem calos e sou fã absoluto da série até hoje. Foi um game muito importante na minha história e na história dos games também, e a versão console possuí, na minha humilde opinião, a melhor intro de todos os tempos. É isso. 
  
                                
"Transcending history and the world, a tale of soul and swords eternally told..." 

By Roger "The Edge" Himura

Os Primeiros Guerreiros Virtuais


Voltando a nossa série de jogos de luta, já um tanto abandonada, falaremos hoje de um jogo que eu curto de montão mas não sei jogar tão bem (aliás eu não sei jogar bem nenhum jogo de luta mesmo). 

Virtua Fighter foi lançado em 1993, desenvolvido pelo estúdio da SEGA AM2, utilizando hardware desenvolvido conjuntamente pela empresa de tecnologia aeroespacial Lockheed Martin e da Sega chamado de Model 1 e dirigido por Yu Suzuki (também diretor de Shenmue).
Foi um marco por ser o primeiro jogo de luta em 3D. Foi desenvolvido na mesma época que o Virtua Racing, e estes foram os primeiros jogos 100% poligonais da empresa. Uma das maiores inovações que o jogo possuía era a possibilidade de mudar a visão na câmera durante o jogo. Essa tecnologia foi patenteada pela empresa AM2.

A jogabilidade era precisa e simples, havia três botões de ação no jogo: soco, chute e bloqueio. Éra possível também realizar movimentos especiais combinando os comandos, no entanto esses eram golpes “realísticos”, os personagens não possuíam poderes sobre-humanos como em Street Fighter. Cada um deles possuía um estilo de arte marcial real e único, excluindo é claro os saltos que alcançavam alturas sobre-naturais.

O game causou um grande impacto, não apenas entre os jogadores, mas na crítica especializada em geral. A série Virtua Fighter foi reconhecida pelo Instituto Smithsoniano (em inglês Smithsonian Institution, que é uma instituição educacional e de pesquisa associada a um complexo de museus, fundada e administrada pelo governo dos Estados Unidos) pelas suas contribuições no campo da arte e do entretenimento, e está em exposição permanente no National Museum of American History (o Museu Nacional de História Americana) em Washington, DC, nos Estados Unidos.

Personagens da versão original:
  • Akira Yuki
  • Jacky Bryant
  • Jeffry McWild
  • Kage-Maru
  • Lau Chan
  • Pai Chan
  • Sarah Bryant
  • Wolf Hawkfield
  • Dural
Curiosidade que antes de se chamar “Dreamcast” o mesmo projeto da SEGA chegou a se chamar “Dural” referencia ao chefão de VF. (também chegou a se chamar “Katana” isso no Japão, nos EUA chamavam de “Black Belt” ou “Shark”, um nome pior que o outro e um pouco de cultura inútil).

A série VF se encontra já em sua quinta edição oficial (não incluindo “versões” e “spin-offs”) e fora para Arcade, foi lançada também para outros vários sistemas. Aqui estão os principais:

Virtua Fighter - Arcade (1993), Sega 32X (1995), Sega Saturn (1995) 
Virtua Fighter Remix - Arcade (1995), Sega Saturn (1995), Game Gear (1996), Master System (1996)
Virtua Fighter 2 - Arcade (1995), Sega Saturn (1996), Mega Drive/Genesis (1997), Windows 95 (1997) 
Virtua Fighter 2.1 - Arcade (1995), Sega Saturn (1996), PlayStation 2 (2004
Virtua Fighter Portrait Series - Sega Saturn (1996)
Virtua Fighter Animation - Game Gear (1996), Master System (1996) 
Virtua Fighter Kids - Arcade (1996), Sega Saturn (1996)
Fighters Megamix - Saturn (1997)
Virtua Fighter 3 - Arcade (1997) 
Virtua Fighter 3 : Team Battle - Arcade (1998), Dreamcast (1999) 
Virtua Fighter 4 - Arcade (2001), PlayStation 2 (2002) 
Virtua Fighter 4 : Evolution - Arcade (2003), PlayStation 2 (2003) 
Virtua Fighter 10th Anniversary - PlayStation 2 (2003) 
Virtua Fighter 4: Final Tuned - Arcade (2004) 
Virtua Quest - GameCube (2005), PlayStation 2 (2005)
Virtua Fighter 5 - Arcade (2006), PlayStation 3 (2007) 
Virtua Fighter 5 Online - Xbox 360 (2007) 
Virtua Fighter 5 R - Arcade (2008) 
Virtua Fighter 5 Final Showdown - Arcade (2010)

Em 1995/1996 VF ganhou também um anime com 35 episódios (divididos em 2 temporadas) que nunca passou aqui, pra variar. (Versões alternativas????)
Clássico, e está aí um vídeo para vermos o quanto já avançamos...


By Roger "Akira" Himura