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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Antigos Espíritos do Mal...


Esse o pessoal já conhece, mas meu amigo Vlady lembrou dele esses dias e eu pensei em compartilhar aqui. Esse desenho foi exibido de 86 a 90 na Globo, somente os primeiros 100 episódios de 130. Em 95,  voltou a passar na TV Colosso. Em 2001 passou no SBT, no programa Bom Dia & Cia, com a Jackeline "Chatkovic", desta vez, exibindo o restante da série.

ThunderCats conta as aventuras dos sobreviventes do planeta Thundera, que foram forçandos a fugir de sua terra natal. A frota é atacada pelos Mutantes de Plun-Darr, que pouparam a nave-mãe, na esperança de capturar a lendária Espada Justiceira (Sword of Omens, no original). Então, o velho Jaga, se oferece para pilotar a nave e levá-los ao "Terceiro Mundo". No entanto, Jaga morre no processo porque a viagem leva várias décadas. Entre os personagens principais estão o líder dos ThunderCats, Lion-O (que éra uma criança em Thundera mas acordou adulto no Terceiro Mundo), Cheetara, Panthro, Tygra, WilyKit, WilyKat e Snarf.

Eles, juntos aos nativos amigáveis do Terceiro Mundo constroem a "Toca dos Gatos" (do nada), sua nova casa mas os Mutantes (Escamoso e cia) também vão ao Terceiro Mundo. No entanto, tomando conhecimento do Olho de Thundera, o feiticeiro demoníaco mumificado chamado Mumm-Ra ( O Ser Eterno) recruta os Mutantes para ajudá-lo a adquiri-lo e destruir os ThunderCats. Segue a lenda...


sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Maior Herói Americano

Quem não lembra dessa? É, os anos 80 não eram brincadeira mesmo. O Super-Herói Americano (The Greatest American Hero) foi uma série de sucesso estrondoso nos Estados Unidos e em outros países.
O programa, criado pelo consagrado produtor Stephen J. Cannell, estreou através do episódio piloto, de mesmo nome, de duas partes, cada uma com duração de uma hora, que foi apresentado como um filme no dia 18 de março de 1981, pela rede ABC, nos Estados Unidos.

O Super-Herói Americano é uma sátira aos heróis em quadrinhos, em especial o Super-Homem, a série estreou com muito sucesso, com altos índices de audiência já no episódio piloto, mas encontrou problemas com a editora DC Comics, que entrou com uma ação judicial na tentativa de impedir o piloto de ser levado ao ar, alegando que a série infringia os direitos autorais do Homem de Aço. Um juiz foi favorável ao Super Herói Americano e o piloto foi veiculado. Mesmo durante a 2ª temporada da série, a DC ainda tentava encerrar o seriado.
A música tema “Believe It Or Not”, composta por Mike Post e Stephen Geyer na voz de Joey Scarbury, ficou em primeiro lugar nas paradas americanas. 

Na série, o professor Ralph Hinkley (William Katt), na companhia do agente Bill Maxwell (Robert Culp), são abordados no deserto por uma nave espacial. Um dos seres entrega ao professor uma roupa com super-poderes para combater o crime. A roupa vem acompanhada de um manual de instruções, mas no caminho para casa, Ralph perde o manual e é obrigado a se virar sozinho para entender como tudo ela funciona.    
Ao descobrir os poderes da roupa, Maxwell convence Ralph a utilizá-la em segredo, ajudando-o em suas investigações. A única pessoa, além de Maxwell, que conhece o segredo de Ralph é sua noiva, a advogada Pamela Davidson (Connie Selleca) com quem Ralph se casa ao longo da série.

Durante o seriado, Ralph tenta equilibrar seus deveres como professor de um grupo de jovens delinqüentes, e o combate ao crime em uma parceria não-oficial com Maxwell.  
Os vilões da série variavam desde assaltantes de banco, terroristas e espiões. Nada de Supervilões, como era de se esperar. Mas a graça da série era uma pessoa normal, num mundo real, tentando conviver com poderes absurdos. Vivendo situações comuns, às vezes muito mais complicadas do que os “perigos” que os heróis das HQs. Não que os roteiros fossem geniais, longe disso, eram até simplórios.
Toda vez em que nosso atrapalhado protagonista tinha que trocar de roupa, passava por todo tipo de martírio, sempre prendia a calça nas botas, enroscava a capa no cinto e etc. Sem falar que penava para não perder suas roupas normais. Isso quando não era pego em flagrante (no banheiro, beco ou mesmo atrás de uma moita) e tinha que dar uma de doente mental ou até artista de circo para se safar dos vexames!

Um dos poderes esdrúxulos da roupa alienígena era o de “sentir” as pessoas à distância. Para tanto, era necessário que o Professor tocasse em algum objeto pessoal desse alguém. Aí ele teria uma “visão” dela (eu hein). Outro poder interessante era o de piro cinese. O único problema é que ele só conseguia atear fogo em coisas que estivessem atrás dele. Curiosidade: em alguns episódios, o sobrenome do professor é alterado de Hinkley para Hanley porque na vida real, um homem de nome Hinkley tentou assassinar o Presidente Ronald Reagan.

O programa foi cancelado na metade de sua terceira temporada. O problema, em grande parte, estava relacionado com os roteiros cada vez mais infantis e também à mudança do dia de exibição: de quarta-feira para a concorrida noite de sexta. Após seu cancelamento, a série começou a ser reprisada em canais regionais dos Estados Unidos, conquistando uma boa audiência.
Seu inesperado sucesso nas reprises inspirou os produtores a criarem em 1986 um piloto para uma nova série, e como o ator William Katt se negou em voltar a interpretar  Ralph, a série mostra Hinkley passando a roupa especial para uma mulher, Holey Hathaway (Mary Ellen Stuart).  Assim nasceu “The Greates American Heroine”, um episódio piloto que não resultou numa nova série e que nunca chegou a ser transmitido pela rede NBC. No Brasil, foi exibida em meados dos anos 80 pelo SBT



terça-feira, 7 de junho de 2011

Dominantes, Às Ordens!!!


Spectreman (Supekutoruman; no Japão) é uma série de TV do gênero tokusatsu. Foi exibido originalmente na TV Fuji entre 2 de janeiro de 1971 e 25 de março de 1972. Spectreman teve 63 episódios.
O seriado contava a luta de Spectreman contra o genial cientista Dr. Gori (a macaca loira) e seu divertido auxiliar, Karas — ambos simioides (homens-macaco). Além do dilema  bem contra o mal, as aventuras de Spectreman faziam com que o telespectador refletisse sobre os problemas causados pela poluição (os monstros criados pelo Dr. Gori usavam o lixo como matéria-prima).

No primeiro episódio, um homem (Kenji) que caminhava pelas tumultuadas ruas da capital japonesa ouve um chamado. Imediatamente o sujeito olha para o céu e vê, entre as nuvens, uma espécie de espaçonave. Por telepatia, recebe a uma ordem: “Spectreman, essa é a voz dos Dominantes. Prevemos uma catástrofe ecológica em plena Baía de Tóquio. Horário terrestre: 19h. Tua missão é investigar imediatamente. Lembre-se que não deves revelar tua identidade a nenhum nativo deste planeta. Estás preparado, Spectreman?”
Kenji na verdade é um robô alienígena construído pelos Dominantes, habitantes de Nebula 71. Nebula é membro da Federação Universal e tem a missão de proteger os planetas subdesenvolvidos (devia ser em países subdesenvolvidos também, inclusive  o nosso)  contra a destruição prematura devido a causas internas ou externas.

Para que o andróide não fosse identificado pelos terráqueos, tinha a capacidade de se transformar em ser humano. Além disso, se empregou na Divisão de Pesquisa e Controle de Poluição. O objetivo era facilitar as investigações que eventualmente precisasse fazer a pedido dos Dominantes.
Mas ele não ficou só na boa investigando o lixo pois logo aparece nosso amigo Gori — cuja inteligência superava a de qualquer ser humano — e Karas. Ambos do planeta Épsilon, e pretendiam tomar a Terra pra si eliminando os seres humanos.
A partir daí, Spectreman recebe a ordem dos Dominantes para proteger o planeta das ações do Dr. Gori, e seus monstros e a gente já sabe o resto.

No Brasil, a primeira exibição de Spectreman foi feita pela TV Record, à noite, no final dos anos 70 (eu não sou dessa época), sem muito sucesso. Spectremen conquistou melhores resultados quando se mudou para a TVS (atual SBT). O início ainda foi fraco, mas em 86, o seriado japonês conquistou a audiência dos telespectadores quando foi exibido dentro do programa do Bozo. Ainda seria exibido no Tv Poww! (aquele do joguinho tosco por telefone que a galera dizia “pow” e a “navezinha” atirava, com o Paulo Barbosa,  Luis " Bozo" Ricardo e Mara, lembram?) e no Show Maravilha. A última exibição ocorreu em 1989. 

Segue a abertura nacional (lógico):


Dias de Glória!

O que mais gostamos de fazer é remexer nos baús para tentar encontrar coisas amarrotadas e guardadas. As vezes temos surpresas agradáveis, as vezes... nem tanto. Mas de qualquer forma é bem divertido achar uma coisa que voce nem lembrava mais. Pode ser um baú de madeira, pode ser uma gaveta, um armário, um quartinho da bagunça, sua mente e até seu coração. O importante é ter tudo que a gente gosta ou gostou por perto, para que sempre tenhamos a mão um pouco do que fomos, que é o resultado do que nos tornamos. Como diz o Sr. Incrível: "Relembrar os Dias de Glória é melhor do que fingir que eles nunca existiram". 


domingo, 5 de junho de 2011

Dentro do Lifestream

Bem, que Final Fantasy VII é o melhor de todos (na minha humilde opinião) a gente já sabe. Mas o anime já é uma falta de educação, de tão maravilhoso. Quem não conhece, por favor vá agora assistir, deixa tudo aí e não perca tempo. Tá bom, uma breve explicação... o anime é baseado no jogo para PSOne da Square (que agora se chama Square-Enix), produzido pela própria e todo em CGI.

Não vou explicar a história do jogo que é longa e complexa (pesquisem no wikipedia) então vou direto ao anime: dois anos após os incidentes do jogo,  a cidade de Midgar ficou em ruínas e a Shinra falida e todos estão tentando se restabilizar. Mas para piorar a crise, aparece uma doença mortal chamada Geostigma, que não possui cura. Na seqüencia, Cloud é forçado a largar sua solidão e ajudar sua "família" e a cidade contra o terror que há de vir... um trio de inimigos cheio de recursos cujo intuito é ressuscitar o megaboga Sephiroth (o melhor), algo que Cloud, não deixará acontecer. Sem mais...



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lobisomens Em Londres...


Nossa homenagem a um clássico dos filmes de lobisomens. "Um Lobisomem Americano em Londres" (An American Werewolf in London, 1981) é um filme escrito e dirigido pelo genial John Landis (também dirigiu Blues Brothers e o clip Thriller do MJ), vencedor do Oscar de melhor maquiagem.

Pra quem ainda não conhece, o filme conta uma história que começa com dois estudantes, David Kessler e Jack Goodman, que estão numa região afastada da Inglaterra, quando são atacados por um enorme e desconhecido animal. Jack é morto mas David consegue sobreviver e é internado num hospital em Londres. Ao voltar a si,  ele não se lembra do acontecido. David começa a receber visitas mal-assombradas do seu amigo Jack, que explica que ele foi atacado por um lobisomem e agora se tornará um também. Jack quer que David se suicide antes da próxima lua cheia, para evitar a transformação e também para libertar ele próprio da sua maldição de ser um morto-vivo.

David por sua vez vai viver com uma enfermeira, Alex Price. Ele está no apartamento de Alex quando a lua cheia surge e o faz se transformar no monstro, fugindo para as ruas e perambulando pela noite, sem lembranças dos terrores noturnos, no dia seguinte. O filme segue com suspense e humor negro, contando ainda com músicas fantásticas como "Blue Moon" (em versões de Bobby Vinton, Sam Cooke e The Marcels), "Bad Moon Rising" (Creedence Clearwater) e Moondance (Van Morrison). Tudo de bom.